domingo, 16 de janeiro de 2011

O verdadeiro Conde Drácula

Vlad Tepes IV

 

Mas, além destes mitos todos, existiu no séc. XV, na Transilvânia, um conde chamado Vlad Tepes IV(o verdadeiro Conde Drácula) que foi um verdadeiro monstro humano.
A lenda diz que foram mais de 30.000 vítimas que ele empalou, tornando-o um dos maiores genocidas da história. Ele matava as pessoas atravessando-as com uma estaca provocando assim uma morte lenta e horrível (empalamento). Estendia a vítima no chão, de braços esticados, e amarrava cada um dos membros a um cavalo. Depois arranjava-se um pau suficientemente grande para aguentar o peso da vítima. Esse pau devia ser bem bicudo para ser facilmente introduzido no ânus da vítima. Ao mesmo tempo que se introduzia o pau puxava os cavalos para a frente. Quando o pau estivesse bem introduzido soltava os cavalos e enterrava a estaca na terra. Depois o empalado com o seu peso ia-se enterrando pela estaca abaixo até que esta lhe atravessasse a boca.
Enquanto Vlad Tepes reinou, a ordem era absoluta, pois ninguém se atrevia a roubar ou a cometer outros crimes com medo de irem parar à estaca.
Vlad Tepes IV nasceu na Transilvânia no ano de 1431, na cidade de Sighisoara. Inventou o apelido de Dracul que significava filho daquele que pertencia à Ordem do Dragão. Mas, como em romeno Dracul quer dizer Satanás, quando o povo descobriu o que Vlad fazia mudou o nome de filho do Dragão para "filho do Demónio" (em romeno, Dracula)
Segundo a lenda, Vlad Tepes gostava de comer rodeado de vítimas empaladas, ouvindo os seus gemidos muribundos e acompanhado de mortos. Um dia convidou uns pobres para comerem no seu castelo. No fim, ao vê-los sastifeitos, perguntou-lhes se podia fazer alguma coisa por eles. Os pobres, pensando que este os iria ajudar, pediram que ele os livrasse dos sofrimentos quatidianos. "Assim seja", terá respondido Vlad. E mandou imediatamente fechar a sala de jantar e depois de abandonar o recinto, pegou-lhe fogo e todos os que se encontravam lá dentro morreram queimados. Mais tarde Vlad justificou-se dizendo que apenas fizera aquilo que os pobres lhe tinham mandado fazer. Libertara-os dos sof
rimentos deste mundo.
Certo dia, quando uns embaixadores estrangeiros o vieram visitar, não tiraram o chapéu na sua presença. Este perguntou-lhes porque é que o não faziam. Os embaixadores disseram-lhe que não era costume deles tirar o chapeu na presença de um homem. "Muito bem. Cabe-me a obrigação de vos manter firmes aos vossos costumes." Disse Vlad, e mandou que lhes pregassem os chapéus à cabeça.
Um dia ao reparar que o seu nobre convidado para jantar tapava o nariz, por causa do cheiro, Vlad mandou empalá-lo numa estaca maior do que as outras. Dizendo-lhe depois assim: "Ora aí está o meu amigo num lugar onde o ar é mais puro e onde não tem de se preocupar com o cheiro destes corpos..."
Ainda noutra ocasião, enquanto passeava pelo campo reparou num camponês que tinha a camisa rasgada e foi-lhe perguntar se ele não tinha mulher, ao que este lhe respondeu que sim. Vlad pediu então para este o levar até ela. Quando chegou perguntou à mulher se ela era saudável e se as colheitas tinham sido boas. A mulher respondeu que sim. "Então não à nenhuma razão para o teu marido andar com a camisa rasgada." Disse-lhe Vlad. E em seguida empalou-a em plena praça pública como lição a todas as mulheres preguiçosas e que não se interessam pelo marido.
Diz-se que, nos anos 30, numa busca ao tumulo de Drácula, no Mosteiro de Snagov, Roménia, foram encontrados só ossos de animal. O que nos faz pensar que não estamos livres de qualquer perigo. Será que o Drácula não morreu? Estará no meio de nós? Ninguém sabe.

Um comentário: